Arqueologia do Forte Francês (BM)

Archaeology of the French Fort (BM)

  • Nome histórico: Forte Francês
  • Designação popular: Não é do conhecimento popular.
  • Outras designações históricas:
    • Fortaleza Gallo-Pernambucana
    • Fortaleza Francesa
    • Reduto Francês
  • Referências / identificação: Referências textuais e documentais.
  • Capitania: Itamaracá
  • Estado: Pernambuco
  • Município: Itamaracá
  • Localização: Obras de defesa não localizadas.

Histórico

A Feitoria Régia, erguida por Cristóvão Jaques, junto ao porto de Pernambuco, foi alvo de sucessivos ataques franceses. Em 1532, a nau La Pellerine, de bandeira francesa, sob o comando do Capitão Jean Duperet atacou e destruiu a Feitoria, partindo com um importante carregamento, de 'cinco mil quintais de pau-brasil, trezentos de algodão, seiscentos papagaios, três mil peles de animais, trezentos macacos e muitas outras bugiarias'. A nau armada pelo General das Armadas Reais de França, o Barão de S. Blancard, partira do porto de Marselha com destino a Pernambuco. Trazia em seu carregamento mais que os artigos que costumavam utilizar no comércio com os nativos; trazia armamento e munições de guerra necessários para armar uma fortificação, além de provisões e instrumentos para o cultivo de terra.

De fato, nos planos franceses, não estava apenas o comércio com os nativos. Depois de saquear e destruir a Feitoria, construíram uma fortificação na Ilha de Itamaracá.

Pouco durou este assentamento francês. Pero Lopes de Sousa, que a serviço do Rei de Portugal se encontrava nas costas brasileiras, foi informado do ocorrido à feitoria, e retornou a Pernambuco. Em Itamaracá, atacou a fortificação francesa, que estava sob o comando do Capitão de La Motte. O combate teria durado 18 dias, até que os franceses se renderam. Pelo menos em parte, fora destruído o forte francês.

  • Quanto ao tombamento: Não é tombado.
  • Estado de conservação: Não restam vestígios aparentes à superfície.
  • Tipo de trabalho realizado: Levantamento textual; prospecções arqueológicas.
  • Fatores de destruição: Combate, desuso e abandono.
  • Medidas sugeridas: Prospecção arqueológica sistemática, específica. Ou ainda, prospecções arqueológicas eventuais, por acompanhamento das obras que se façam na área.
  • Data mais recuada: 1532