Arqueologia do Forte de São Francisco Xavier

Archaeology of the Fort of São Francisco Xavier

  • Nome histórico: Forte de São Francisco Xavier.
  • Designação popular: Forte de Gaibu.
  • Outras designações históricas:
    • Forte de Gaibu.
    • Reduto de São Francisco Xavier.
    • Forte de São Francisco Xavier.
    • Reduto de Nossa Senhora do Monte do Carmo e São Tomé.
  • Número de registro do sítio UFPE/LA: PE 0203-Ls.
  • Referências / identificação: Referência textual, localização conhecida.
  • Capitania: Pernambuco.
  • Estado: Pernambuco.
  • Município: Cabo de Santo Agostinho.
  • Localização: Praia de Gaibu.
  • Localidade: À beira da falésia sul, na enseada de Gaibu, ao norte do Cabo de Santo Agostinho.
  • Latitude: 008o 20' 32,9" Sul.
  • Longitude: 034o 56' 50,9" Oeste.

Histórico

Esse forte foi construído em 1630 pelos portugueses no extremo norte do Cabo de Santo Agostinho fazia parte do sistema de defesa do mais importante porto ao sul da Capitania. No século XVII, é muitas vezes referido como uma bateria ou reduto, que guardava a enseada de Gaibu. Tinha como objetivo evitar que tropas, desembarcassem a norte do porto e atacassem, por terra, suas defesas.

Tinha forma de um pentágono irregular, e suas baterias estavam instaladas em dois níveis distintos: as baterias altas, em número de 4, e as baterias baixas, em número de 2. Os quartéis, a casa do comandante, a casa de palamentas e a da pólvora, estavam instaladas em uma outra construção, independente das baterias.

Em 1775 foi restaurado.

Em 1797 foi reconstruído e artilhado com 12 peças.

Em 1880 sua artilharia estava reduzida a 6 peças.

Em 1958 já estava reduzido a ruínas.

Comentários

As estruturas dos quartéis ainda não foram identificadas em campo.

  • Quanto ao tombamento: Não é tombado.
  • Ocupação atual do sítio: As ruínas do sítio estão em área aberta. Não se faz controle da vegetação.
  • Condições para visitação: Em área pública, de livre acesso.
  • Restrições à visitação: Sem restrições.
  • Estado de conservação: Estado residual (< 25%).
  • Natureza dos remanescentes: Estruturas arquitetônicas em pedra.
  • Tipo de trabalho realizado: Prospecção, plotagem, documentação fotográfica.
  • Fatores de destruição: Desuso/abandono, agentes naturais e antrópicos.
  • Nível de risco de destruição: A vegetação, sobretudo as árvores que se implantaram entre as pedras do forte, são um fator de desagregação das estruturas. Outro fator é o descaso, o abandono em que se encontra, o que permite a ação predatória de caçadores de tesouros, ou mesmo a retirada de suas pedras para outros fins.
  • Condições / recomendações p/ escavação: Por diversas ocasiões a área foi escavada, sobretudo em busca de "tesouros", há entretanto condições para escavação arqueológica sistemática. Recomenda-se não executar obras, antes da realização de escavações arqueológicas, haja vista o interesse histórico/científico do forte.
  • Medidas sugeridas: Consolidação das estruturas remanescentes e controle da vegetação invasora (sobretudo a que se instalou nas muralhas e paredes).
  • Data da última avaliação: 10/11/97.
  • Fotografado em: 13-Out-97.
  • Data mais recuada: Primeira metade do século XVII.