Introdução

Os grupos ceramistas brasileiros ocuparam, em diferentes épocas, praticamente todas as regiões fisiográficas do País. Já foram encontrados sítios arqueológicos de grupos ceramistas no litoral, em dunas, na mata atlântica, na selva e em regiões semi-áridas. Em cada uma destas regiões houve um processo de adaptação que redundou em características peculiares que permitiu a sobrevivência do grupo. Muitas destas soluções adaptativas, inclusive, poderiam servir não apenas de exemplo, mas também de soluções para a adoção de políticas publicas para as diferentes problemáticas encontradas na atualidade.

A pesquisa arqueológica voltada para o estudo de grupos ceramistas no Brasil avançou bastante nos últimos anos e continua passando por um processo de refinamento cada vez maior.

Para efeito de apresentação nesta pagina, não nos deteremos, pelo menos neste momento, em certos detalhes analíticos e sim em macro classificações. Desta forma, considerando apenas as grandes tradições ceramistas acreditamos que o nosso objetivo será mais facilmente alcançado. Em um momento posterior esta pagina será apresentada de forma mais detalhada subdividindo de forma mais detalhada as grandes tradições ceramistas. Este procedimento não deve ser jamais entendido como um descaso ou desconhecimento de trabalhos de eminentes pesquisadores que refinaram e subdividiram as grandes tradições ceramistas identificadas no País. De modo análogo será dado ênfase, neste momento, as tradições ceramistas pesquisadas pelo Laboratório de Arqueologia da Universidade Federal de Pernambuco. Provavelmente, em um futuro próximo, serão incluídas não apenas dados de outras tradições não trabalhadas pela nossa equipe como ainda contribuições de outras equipes relacionadas com as tradições por nós pesquisadas.

Tradições

• Tradição Tupiguarani
• Tradição Aratu